9 de fevereiro de 2012

Enterro do cantor Wando acontece às 11h em Minas Gerais

Velório do cantor Wando reuniu fãs, familiares e amigos do cantor. Foto: José Guilherme Camargo/Especial para Terra
Velório do cantor Wando reuniu fãs, familiares e amigos do cantorFoto: José Guilherme Camargo/Especial para Terra

O enterro do cantor Wando acontecerá às 11h desta quinta-feira (9), no cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O músico morreu na manhã de quarta-feira (8) após uma parada cardíaca no Hospital Biocor, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Wando estava com 66 anos e foi internado no dia 27 de janeiro com problemas cardíacos graves. Após passar por uma angiolplastia, que reduziu significativamente o risco de morte, o cantor apresentou uma melhora, mas sofreu uma parada cardíaca às 8h e não respondeu às tentativas de ressuscitação.
O velório começou pouco depois das 17h ainda de quarta-feira no cemitério Bosque da Esperança. Ao contrário do que estava previsto, a família liberou a entrada dos fãs. Por isso, o caixão com o corpo do cantor teve de ser retirado da sala de velório e levado até o corredor do cemitério, possibilitando que o público presente acompanhe a cerimônia.
Pouco menos de uma hora antes do início do velório o cemitério já recebia uma bom volume de homenagens de fãs e familiares. Além da presença cada vez maior de pessoas no local, a chegada intermitente de belas coroas de flores com mensagens de carinho ornamentavam o espaço onde ocorre o último adeus ao músico, morto em decorrência de problemas cardíacos, aos 66 anos.
Wando, o rei das calcinhas
Wanderley Alves dos Reis nasceu no dia 2 de outubro de 1945, em uma pequena fazenda na cidade de Bom Jardim, em Minas Gerais. Ainda criança, mudou-se para Juíz de Fora e ganhou da avó o apelido de Wando.
Em Minas Gerais, começou a estudar violão erudito e já tinha uma banda na cidade de Congonhas, onde tocava em festas da região. Mais tarde mudou-se para Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e trabalhou como entregador de leite e de jornal, além de feirante e caminhoneiro.
Desistiu do violão clássico e começou a "fazer canções de amor para as moças", como ele mesmo narrou em sua própria biografia, disponível em seu site oficial. Alcançou o sucesso em 1973, com Nega de Obaluaê, que já ganhou versões de nomes como Pedro Luís e a Parede, João Sabiá, Benito di Paula, Sambasonics, entre outros.
Em São Paulo, gravou com Jair Rodrigues O Importante é Ser Fevereiro, que também estourou no início da década de 70, mas foi com a faixa Fogo e Paixão que ele consolidou sua carreira de cantor e compositor.
Com álbuns intitulados Ui-Wando de PaixãoObscenoDepois da Cama e Vulgar e Comum é Não Morrer de Amor, por exemplo, Wando recebeu o título de "o cantor mais erótico do Brasil". Seus shows eram famosos por cenários com camas, haréns e, claro, a distribuição de calcinhas perfumadas.

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