18 de janeiro de 2012

Entenda o suposto caso de estupro dentro do Big Brother Brasil 12

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Daniel disse para Monique que foram apenas alguns beijos e abraços
Uma polêmica está movimentando a nova edição do Big Brother Brasil. Um dos primeiros casais a se formar, Daniel e Monique, se envolveu em um caso de estupro, após a primeira festa do reality show.
Depois de beberem muito, Monique e Daniel foram para o quarto e deitaram na mesma cama. A participante estava muito alcoolizada e dormiu pesado na cama, enquanto Daniel lhe ofereceu algumas carícias. No entanto, os assinantes do pay per view do programa alegam que Monique estava "apagada" e não reagia. Sendo assim, Daniel estaria abusando sexualmente da moça. Especialistas alegam que, sem o consentimento de ambas as partes, o ocorrido se enquadra em um caso de estupro.
No dia seguinte, Monique conversou com seus amigos dentro da casa e disse que não lembrava de nada da noite anterior. A direção do programa chamou a participante no confessionário para conversar sobre o assunto, mas nada disso foi exibido nem mesmo no pay per view. Só é possível deduzir como foi essa conversa pelo que Monique contou aos demais participantes.
"Me chamaram no confessionário para perguntar se tínhamos feito alguma coisa. Eu sei que não fiz, mas começo a pirar.. Será que eu fiz? Será que não? Estou muito mal com isso", disse Monique, confusa. De acordo com médicos consultados pela revista "Veja", Monique tem seis meses para abrir um processo contra Daniel, alegando que não consentiu com o ocorrido e utilizar as gravações como objeto de investigação.
A polêmica movimentou as redes sociais no final de semana, com a hashtag #foradaniel, mas não afetou a posição do programa, que permanece negando o ocorrido. De um lado, Pedro Bial, apresentador da edição, tenta amenizar a situação brincando com o romance dos dois participantes ao vivo. Do outro, o diretor Boninho descarta a expulsão de Daniel.
"Ela não confirmou que teve sexo e disse que tudo o que aconteceu foi consensual. Não dá para garantir que houve sexo, muito menos estupro. Eles estavam debaixo do edredom e de lado. Mas o mais importante é que ela estava consciente de tudo. Ela me disse que na hora que o clima esquentou pediu para ele sair da cama", afirmou Boninho ao blog do jornalista Daniel Castro.
Confira uma foto do que rolou no edred
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Hemocentro de Guajará-Mirim é informatizado

A unidade de coleta de sangue e medula óssea da Fhemeron em Guajará-Mirim recebeu a visita do presidente da Fhemeron (Fundação Hemocentro de Rondônia), Ted Wilson, acompanhado do secretário adjunto da Casa Civil, Edvaldo Soares, representando o governador Confúcio Moura, com a finalidade de entregar, montar e sistematizar os controles de dados através de 12 computadores e seus acessórios. Para tanto, a equipe de informática da Fhemeron promoveu as devidas instalações em tempo recorde, e Guajará-mirim está “on-line” com as demais unidades. Os municípios de Nova Mamoré e Extrema também receberam informatização.
Estão previstas para os próximos 60 dias a informatização de Ariquemes, Cacoal e Vilhena. Equipamentos para coleta e conservação, móveis, utensílios, insumos e outros materiais que serão levados para outras cidades já foram comprados e estão no estoque da Fhemeron. Como isso, facilita a captação de sangue e medula óssea, renovando sempre os estoques e mantendo bolsas de sangue suficiente para atender a demanda, informa Ted.
Houve um aumento significativo nas coletas ultrapassando as expectativas em torno de 20%. Porém, as campanhas continuam. Ted destaca a pessoa mais importante para a Fhemeron sempre será o doador, pois sem ele não se salva vidas.
O secretário de Saúde, Ricardo Rodrigues, enfatizou a importância da informatização nos bancos de coleta, o que agiliza e mantêm estoque regulador. Disse estar pronto para colaborar com a Fhemereon no que se fizer necessário e que reconhece os relevantes serviços prestados por esta Fundação ao nosso povo.
FONTE: O MAMORÉ

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Criança necessita realizar cirurgia na Capital e familiares solicitam ajuda

Teve início na segunda-feira (16), no programa Tribuna do Povo da Rádio Educadora, uma campanha para angariar fundos para Nicole Kerulin Pereira do Nascimento, de apenas 6 anos que sofreu um acidente na última sexta-feira, na avenida Antônio Luis de Macedo, no bairro 10 de Abril.
Nicole Kerulin Pereira do Nascimento.
Nicole Kerulin Pereira do Nascimento.
De acordo com relatos da mãe, Thaline da Silva Nery, a criança estava sendo transportada em uma motocicleta para a casa do pai, mas durante o trajeto a criança foi acomodada em um lençol em virtude da forte chuva que caía em Guajará-Mirim naquele momento. Consta no Boletim de ocorrências registrado pelo Corpo de Bombeiros que o lençol enrolou nas rodas da motocicleta, jogou a pequena Nicole ao solo que sofreu fratura no fêmur e na bacia, ficando imóvel até a chegada da Unidade Resgate do Corpo de Bombeiros.
A mãe entrou em choque, também foi encaminhada ao pronto socorro do Hospital Regional, a criança foi medicada, mais em virtude da falta de profissionais qualificados para o atendimento, a criança foi encaminhada ao Hospital de Base em Porto Velho onde aguarda um procedimento cirúrgico até o presente momento.
Os pais que acompanham a pequena Nicole, pediram que os amigos e parentes fizessem uma corrente de oração e que solicitassem apoio dos amigos para que ela fosse operada o mais rápido possível, já que a menina reclama de dores, permanecendo imóvel.
A campanha foi iniciada pela tia, Thaís da silva Nery, que permanece em Guajará-Mirim e disponibilizou os telefones: 8485-8650 e 9289-9677 para contato e qualquer tipo de colaboração. Quando falou aos ouvintes da Rádio Educadora de Guajará-Mirim, ela se emocionou por várias vezes, também solicitou que as autoridades fizessem o possível para ajudar os pais que estão em Porto Velho e dependem de outras pessoas para locomoção e alimentação.
Fonte: Ronie Von Barros.

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Justiça condena ex-deputado e mais 8 pessoas por desvio de dinheiro público

O juiz da 3ª Vara Criminal da comarca de Porto Velho julgou procedente o pedido constante na denúncia proposta pelo Ministério Público contra nove pessoas acusadas de desviar recursos financeiros da Assembleia Legislativa do Estado (ALE). O ex-deputado estadual José Carlos de Oliveira (Carlão), Moisés José Ribeiro de Oliveira, Haroldo Augusto Filho, Luciane Maciel da Silva Oliveira, Terezinha Esterlita Grandi Marsaro, José Ronaldo Palitot e Júlio César Carbone foram condenados a penas que variam entre dois e 14 anos de prisão.
 Segundo consta na denúncia feita pelo Ministério Público do Estado, entre os meses de maio a novembro de 2005, os acusados José Carlos, Moisés, Haroldo e Márcio, contando com a colaboração de Luciane, Terezinha, José Ronaldo e Júlio César, desviaram em proveito próprio e de terceiros a quantia de 106 mil e 200 reais pertencentes à ALE/RO.
 Segundo as provas do processo, os acusados fraudavam o processo licitatório para favorecer empresas que pertenciam ao próprio grupo. Vencendo a licitação, superfaturavam os preços e algumas vezes sequer entregavam a mercadoria. Quando entregavam, eram entregues produtos de qualidade inferior ao contratado. O dinheiro apurado era sacado pelos membros do grupo por meio de cheques que eram descontados em espécie na boca do caixa. Alguns pagamentos foram realizados até mesmo antes da realização da licitação. O procedimento criminoso também era utilizado para lavagem do dinheiro ilícito, que depois era utilizado para patrocínio de campanhas políticas dos envolvidos no grupo, além de benefícios pessoais.
O direcionamento das licitações para favorecer a empresa M.S. tinha por objetivo a sangria dos cofres da ALE/RO. Desta forma, os recursos migravam dos cofres da ALE/RO para contas bancárias mantidas pela empresa e eram sacados em espécie pelo réu Márcio. Era ele que repassava os valores para Haroldo, que por sua vez administrava as finanças da organização criminosa que se instalou na ALE/RO.
Organização
 Haroldo contava com a colaboração de Luciane para posteriormente fazer chegar o dinheiro nas mãos do ex-deputado Carlão de Oliveira, à época presidente da Assembleia, e seu irmão, Moisés. Também participavam com suas condutas José Ronaldo, Júlio César e Terezinha, que agiram de forma ordenada para dissimular a natureza, origem, localização, disposição e movimentação do dinheiro público.
Márcio fazia saques diretamente no caixa, utilizando cheques emitidos pela ALE/RO. Os cheques eram emitidos por Terezinha, na época diretora financeira, que assinava os assinava em conjunto com José Carlos. Haroldo atuava como responsável financeiro para a arrecadação ilícita dos recursos, que eram repassados para José Carlos e Moisés, ou para quem estes determinassem. Haroldo e sua secretária, Luciane, adotavam medidas necessárias para a captação e controle dos recursos obtidos ilicitamente dos cofres da ALE/RO. Márcio levava o dinheiro para a empresa HMCO, de propriedade de Haroldo, partilhando com os demais envolvidos.
Punição exemplar
 Antes de aplicar a pena a cada um dos denunciados, o juiz da 3ª Vara Criminal observou que “é importante ressaltar que esta modalidade criminosa merece uma penalização exemplar”. Para o magistrado, nesse caso em avaliação, a culpabilidade, circunstâncias e consequências no crime em apreciação têm alcance muito maior. “Por conta disso, a punição deve refletir esta excepcionalidade com uma pena-base que necessariamente deve afastar-se do mínimo legal”, decidiu.
Regime fechado
 Os acusados receberam as seguintes punições: José Carlos, conhecido como “Carlão de Oliveira”, foi condenado à pena de 14 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado; 5 anos, 7 meses e 15 dias de detenção em regime aberto. Além disso, foi condenado ao pagamento de multa de 517 mil e 504 reais. Já Moisés pegou pena de 10 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado; 5 anos de detenção em regime semiaberto. Além disso, foi condenado ao pagamento de multa de 203 mil 394 reais.
 José Ronaldo também foi condenado à pena de 10 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, e 5 anos de detenção, em regime semiaberto. Mas, no seu caso, a multa é de 132 mil e 990 reais. Pena e multa semelhantes também foram impostas ao réu Júlio César. Os réus Márcio Santana de Oliveira e Denerval José de Agnelo foram citados por edital e ainda serão julgados nesse processo.
Delação premiada
 Alguns réus foram favorecidos com a delação premiada em virtude de terem colaborado com a investigação, e tiveram a pena final diminuída. Haroldo foi condenado a 3 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão e 1 ano, 9 meses e 10 dias de detenção, ambas a serem cumpridas em regime aberto. Além disso, foi condenado ao pagamento de multa de 67 mil 798 reais. Luciane foi condenada em pena de 2 anos e 7 meses de reclusão; 1 ano, 4 meses e 7 dias de detenção, ambas em regime aberto. Além disso, foi condenada ao pagamento de multa de 11 mil 859 reais e 46 centavos.
Terezinha teve pena imposta de 3 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão. Além disso, foi condenada ao pagamento de multa de 28 mil 362 reais e 06 centavos.
Trânsito em julgado
 A sentença decretada pelo juiz ainda não é definitiva, pois pode ser modificada por meio de recurso proposto por parte dos envolvidos e sua execução fica aguardando o trânsito em julgado. Enquanto correm os prazos para recursos, os réus aguardam em liberdade.
Autor: TJ.

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