2 de setembro de 2011

Justiça Federal julga dia 15, dezesseis acusados pelo carregamento de 171 kg de cocaína


A Justiça Federal marcou para o próximo dia 15 de setembro o julgamento de dezesseis pessoas acusadas pelo carregamento de 171 quilos de cocaína apreendidos pela PF em março do ano passado, na região de Cacoal. A droga estava nos pneus de um caminhão e seguiria para a cidade de Juína, no estado do Mato Grosso.
Roque Santa Cruz.
Roque Santa Cruz.
O caminhão era conduzido por Dualcei Severo, 27, o qual tinha como acompanhante João Dipleci Silveira Marinho, 49. Dentre os acusados pelo tráfico está Roque Cardoso de Oliveira, o Roque Santa Cruz, homicida, considerado um dos barões do tráfico no Estado, preso em Guajará-Mirim, no início desse ano. A prisão ocorreu durante uma operação para prender quadrilha especializada em transporte de motos roubadas.
Equipes policiais iniciaram rondas ao entorno das terras indígenas Roosevelt e Zoró realizando diversas abordagens em veículos, dentre eles o do caminhão Mercedes, de cor branca, placa MYF 2838, de Goiânia. O veículo apresentava divergência da numeração do chassi apresentada no documento, com o número existente na carroceria, bem como não foi localizado o número do motor.
Os suspeitos foram conduzidos até o posto da PRF em Pimenta Bueno para verificação da documentação. Neste momento, policiais federais iniciaram uma busca mais detalhada no veículo e desconfiaram do barulho dos pneus que estavam suspensos e o nervosismo apresentado pelo condutor.


Serão julgadas 16 pessoas acusadas pelo carregamento de 171 quilos de cocaína apreendidos pela PF em março do ano passado.

Serão julgadas 16 pessoas acusadas pelo carregamento de 171 quilos de cocaína apreendidos pela PF em março do ano passado.



Após a desmontagem dos pneus os policiais federais encontraram os 171 quilos de cocaína acondicionados em três pneus.

Denúncia
Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público Federal em Ji-Paraná em abril desse ano por formação de quadrilha para o tráfico e comércio de armas de fogos e associação para o tráfico internacional de cocaína. As drogas e as armas eram adquiridas na Bolívia e revendidas no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e em Goiás.
A denúncia foi oferecida com base em interceptações telefônicas feitas entre 20 de janeiro e 27 de dezembro de 2010. Após serem detidos, os réus também confessaram a comercialização de pelo menos cem fuzis das mais variadas espécies e relataram a estrutura e atuação da organização no tráfico de drogas. Durante as investigações, foram apreendidos quase trezentos quilos de pasta base de cocaína, uma pistola calibre 9 mm com 56 munições, cinco fuzis 7,62 mm e dois fuzis 30M-1.
O MPF/RO pediu à Justiça Federal a condenação dos réus por associação para o tráfico transnacional e interestadual de drogas ilícitas (com prisão de três a dez anos e pagamento de 700 a 1200 dias-multa) e por formação de quadrilha (com prisão de um a três anos).

Réus
Em Rondônia encontra-se detida a maioria da organização criminosa: Roque Cardoso de Oliveira (no presídio federal de Porto Velho); Hermeson de Barros Vassalo e Cecílio Batista Brunel (presídio Pandinha, em Porto Velho); Adão Cardoso de Oliveira, Wmarley Guimarães Peres, Edivan Oliveira Gomes, Vanderlei de Souza e Evandro Oliveira Pereira (Presídio Central de Ji-Paraná); Dualcei Severo (presídio de Pimenta Bueno) e Alaércio Paulo de Oliveira (Casa de Detenção, em Vilhena).
Dois dos integrantes da quadrilha estão no Sistema Prisional de Juiz de Fora, em Minas Gerais – Gilcinei Rocha da Silva e Roberto Carlos Costa. Um dos homem da quadrilha está detido nas dependências da Polícia Federal no Rio de Janeiro (Mário Aparecido de Lima) e outro encontra-se na cadeia pública de Senador Canedo, em Goiás (Valdinei de Souza).
Duas mulheres também atuavam na organização. Ana Paula de Sena, esposa de Evandro Oliveira Pereira, era responsável por movimentar altos valores em sua conta corrente para viabilizar o comércio ilegal e também repassava informações aos demais integrantes da organização criminosa. Já Rejane Ribeiro Cavalcante repassava as ordens do chefe da quadrilha, Roque Cardoso, e adquiria telefones celulares para que as conversas do grupo permanecessem desconhecidas.

FONTE: O MAMORÉ

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