Foi para presentear um amigo que a jovem estilista Beatriz Rouce, 21 anos, fabricou sua primeira peça de lingerie masculina. “Eu tenho vários amigos homossexuais, e um dia um comentou que seria interessante se houvesse um produto como esse”, conta a empresária de Americana, no interior de São Paulo.
Nasceram daí as “cuelcinhas” (de cueca + calcinha), batizadas assim por serem criadas para se adequarem à anatomia do homem, mas com todos os babados, rendas e delicadezas das tradicionais lingeries femininas. Os preços variam de R$ 40 a R$ 55.
A marca oferece produtos que se diferenciam de itens vendidos em sexshops, dedicados a fetiches, porque a ideia é que as calcinhas sejam usadas também no dia a dia, a exemplo das mulheres. “Tem a vertente da noite, a que você usa para a balada. E tem aquela de usar para o escritório que não vai marcar nada, não vai denunciar nada. Um executivo, por exemplo, não vai gostar que apareça um lacinho. Tem modelos mais básicos”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário