Polícia pede apoio da população para esclarecer caso de dentista queimado em São José dos Campos
A Polícia Civil de São José dos Campos pediu a colaboração da população para prender os suspeitos que atearam fogo no dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, durante uma tentativa de roubo.
Quem tiver qualquer informação sobre possíveis autores pode ligar no
Disque-Denúncia, pelo número 181. O serviço é gratuito, válido para todo
o Estado, e não é necessário se identificar. Também é possível fazer a
denúncia pelo 190 da Polícia Militar.
Dois
suspeitos encapuzados entraram no consultório do dentista, por volta
das 21h desta segunda-feira (27), na rua Periquitos, Vila Tatetuba, em
São José dos Campos, e colocaram fogo na vítima, que se encontra
internada.
No
dia 25 de abril, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, a dentista
Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 46 anos, morreu carbonizada após um
assalto. Por meio de investigações e com o auxílio da população, a
Polícia Civil prendeu três suspeitos da quadrilha. O quarto integrante
foi encontrado após denúncias anônimas apontarem o local onde ele se
escondia.
Para
a elucidação do caso de Cinthya e de tantos outros, as informações
passadas pela população são de suma importância. Através do
Disque-Denúncia, qualquer pessoa pode informar ações criminais ou
violentas. Não é necessária identificação.
O
serviço, criado em outubro de 2000, por meio de uma resolução da SSP
(Secretaria da Segurança Pública) em parceria com o Instituto São Paulo
Contra a Violência, funciona 24 horas por dia, durante os sete dias da
semana, em todo o Estado. A ligação é gratuita e o sigilo das
informações é absoluto.
O crime
Dois
criminosos invadiram o consultório do dentista Alexandre Peçanha Gaddy,
de 41 anos, e colocaram fogo na vítima após uma tentativa de assalto. O
crime aconteceu na noite desta segunda-feira (27) na rua dos
Periquitos, na Vila Tatetuba, em São José dos Campos.
Foi
uma moradora que prestou os primeiros socorros. Segundo a TV
Record, ela teria ouvido os gritos do dentista e correu para ajudá-lo.
Ao chegar ao consultório, a mulher encontrou a vítima já do lado de
fora.
Segundo ela, o dentista disse que dois homens encapuzados entraram na clínica e pediram dinheiro. Ele teria colocado a mão no bolso para retirar o celular. Foi quando os criminosos atearam fogo. O frasco de álcool e o isqueiro usados no crime ficaram na clínica.
A
Polícia Militar foi chamada e a vítima foi levada ao pronto-socorro do
Hospital Municipal da Vila Industrial. Gady estava consciente quando foi
levado para a unidade de saúde. O dentista trabalhava no consultório
havia 12 meses. Ele costumava atender até tarde e estava sozinho no
local no momento do crime.
A
recepcionista que saiu mais cedo teria deixado o portão aberto, já que o
sistema eletrônico está quebrado, segundo conta o sogro Wanderley Mira.
— Estava em cima da hora de chegar o paciente. Deve ter deixado o portão aberto.
Armários
e gavetas das três salas do consultório foram revirados pelos
suspeitos. O que chamou a atenção é que os criminosos deixaram para trás
o notebook do dentista que estava em cima da mesa. A Polícia Civil deve
usar imagens das câmeras de segurança da empresa que fica ao lado da
clínica para tentar identificar os criminosos.
Assista ao vídeo:
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