A chuva que caiu desde as 23h30min de sexta-feira (01) em Guajará-Mirim provocou alagamentos nas ruas e casas do bairro Serraria, 10 de Abril, Fátima, Santa Luzia e Próspero. Os piscinões transbordavam dentro das casas, moradores passaram toda a madrugada retirando a água de suas casas e tentando ainda salvar alguns móveis. Embora não tenham dormido, moradores do bairro Serraria já estavam com suas portas abertas e mostraram a equipe do jornal e site O Mamoré a situação em que ficou suas casas. Avenidas ficaram isoladas e intrafegáveis, a buraqueira está por toda parte das mesmas e estes buracos cheios de água atrapalham os motoristas, motociclistas e ciclistas transitarem.
O trânsito por essas Avenidas alagadas deixava os moradores assustados, principalmente aqueles em que a água não havia adentrado em suas casas. O descontentamento e a reclamação foram unânimes de todos os moradores por onde a equipe passou.
Avenida Antonio Correia da Costa cruzamento com Dom Xavier Rey.
O morador “Malaquias”, da Avenida Dom Xavier Rey, bairro Serraria, retirava a água de dentro de sua casa com um rodo. Mesmo cansado, o proprietário da residência não desistia de lutar contra a água. Próximo ao local, na Avenida 1º de Maio, Sônia Maria da Silva Nascimento por volta de 8h ainda retirava a água de dentro de sua casa e foi enfática em culpar a Prefeitura pelos danos causados em sua casa e vizinhos. Na Avenida José Bonifácio entre as Avenidas Dr. Lewerger e 1º de Maio uma cobra grande havia acabado de transitar pelas águas quando a equipe chegou.
O morador Malaquias retirando a água de dentro de sua casa.
Segundo Maria Eliete da Silva Souza, residente a Avenida José Bonifácio a entrada de sua casa ficou inundada, embora a água não tenha alcançado a altura da entrada da porta, ela disse que desde as 3h os moradores estavam pânico com a grande quantidade de água.
Sônia Maria estava inconformada com a situação.
O morador da Avenida 1º de Maio com Castelo Branco, Wagner Portugal foi mais uma das tantas vítimas com a enxurrada que invadiu sua casa. Próximo a casa de Wagner, o comércio na esquina com a Av. Dr. Lewerger, próximo ao prédio da TV Guajará, foi invadido pela água com prejuízos ao proprietário do local que não pôde funcionar pela manhã.
Durante a madrugada a casa de Wagner Portugal foi invadida pela água, mas pela manhã os veículos transitavam pela via e jorravam água mais uma vez para dentro da residência.
O comércio, que fica na Avenida Dr. Lewerger com Castelo Branco, mais uma vez foi inundado pela água
Maria Ivanilce Oliveira Pessoa, Emilson Oliveira Pessoa e Marcelo Sobral moradores da Avenida Tiradentes no bairro Serraria permitiram que a equipe do jornal adentrasse as suas casas e in loco conferisse a água ainda dentro do local, danificando móveis e bens de valores.
Maria Ivanilce mostrou ainda o restante de água que havia dentro de sua casa, após os moradores do local passarem toda a madrugada lutando contra a água.
O neto de Maria Ivanilce puxando a água do corredor que estava dentro da casa.
A moradora retirando a água de dentro de sua casa que está localizada na Avenida Marechal Deodoro com Tiradentes no bairro Serraria, ao lado do CEEJA Cláudio Fialho.
Um bar localizado na Avenida Dr. Lewerger com Tiradentes foi inundado pela chuva, o proprietário mostrou a equipe que foi preciso deixar em cima de cadeiras uma cama que se encontrava no recinto.
Para não perder a cama, o comerciante colocou a cama em cima de cadeiras de ferro.
Em uma churrascaria na Avenida 15 de Novembro com Dom Xavier Rey a água transbordou durante a madrugada, as casas das proximidades e um ponto comercial de venda de veículos também foram invadidos pela água.
A água invadiu uma churrascaria na Avenida 15 de Novembro, no bairro Serraria.
Segundo moradores, neste ano foi a primeira vez que a água adentrou nas casas e comércios, mas é um fato que todos os anos sempre ocorrem nesses bairros. O Poder Executivo Municipal necessita urgentemente tomar providências quanto a este caos, os moradores estão saturados com este tipo de situação e a omissão do poder público.
FONTE: O MAMORÉ
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