As páginas do livro, do século V ou VI, são de couro tratado e estão
escritas em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus. Suas
páginas hoje estão negras, por causa da ação do tempo, mas as letras
douradas ainda possibilitam sua leitura. As autoridades turcas acreditam
que se trata de uma versão autêntica do Evangelho de Barnabé, um
discípulo de Jesus que ficou conhecido por suas viagens com o apóstolo
Paulo, descritas no Livro de Atos. Autoridades religiosas de Teerã
insistem que o texto prova que Jesus nunca foi crucificado, não era o
Filho de Deus, mas um profeta, e chama Paulo de “Enganador.” O livro
também diz que Jesus ascendeu vivo ao céu, sem ter sido crucificado, e
que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar. Falaria ainda
sobre o anúncio feito por Jesus da vinda do profeta Maomé, que fundaria o
Islamismo 700 anos depois de Cristo. O texto prevê ainda a vinda do
último messias islâmico, que ainda não aconteceu.
A foto divulgada da capa mostra apenas inscrições em aramaico e o
desenho de uma cruz. A Internacional News Agency, diz que a inscrição na
fotografia pode ser facilmente lida por um assírio. Os assírios viviam
na região que compreende hoje o território do Iraque, o nordeste da
Síria, o noroeste do Irã, e o sudeste da Turquia.
A tradução da inscrição inferior, que é o mais visível diz: “Em nome de
nosso Senhor, este livro está escrito nas mãos dos monges do mosteiro de
alta em Nínive, no ano 1.500 do nosso Senhor”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário