13 de abril de 2011

TENSÃO NO CAMPO - Comunidade remanescente na Flona Bom Futuro pede cumprimento de acordo com Governo do Estado - Fotos e Vídeos


Uma ocorrência policial e um oficio endereçado ao Ministério Público Federal relatam um suposto abuso de autoridade e pressão psicológica a agricultores remanescentes na Floresta Nacional do Bom Futuro, localizada em Porto Velho, capital de Rondônia.
No último dia 10 de fevereiro, adentrou na delegacia de Policia Civil em Buritis, município do interior e limítrofe com a Flona Bom Futuro, o agricultor Salvador da Cruz Filho, presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores Rurais do projeto Rio Pardo, relatando que a comunidade está revoltada por uma ação desencadeada pelo Batalhão de Polícia Ambiental e servidores do ICMIBIO – Instituto Chico Mendes, que aproveitando da ausência dos moradores, derrubaram casas e outras instalações de ocupantes de lotes dentro da Flona. Segundo o B.O. 697/2011, os integrantes da ação policial ambiental munidos de motoserras destruíram as casas, sendo que em algumas teriam usado camionetes com corda para derrubar os barracos. Salvador disse também que em outras ocasiões, foram chamados de vagabundos e ameaçados com prisão no “Urso Branco”.
A área que está sofrendo a desocupação de moradores para recomposição da FLONA já foi objeto de litígio, chegando inclusive ao bloqueio do canteiro de obras da Usina de Jirau por parte dos moradores do povoado de Rio Pardo, finalizando com um acordo firmado de permuta de áreas entre o Governo Estadual e Federal, através da lei federal 12.149/2010.
O Estado de Rondônia passou para a União a unidade de conservação do Rio Vermelho I e II, em troca com uma área de mais de 180 mil hectares ocupados há mais de uma década por centenas de famílias na Floresta Nacional do Bom Futuro.
Passados quase dois anos, ainda há famílias dentro da área da Floresta Nacional e reclamam que ficaram fora do acordo. Segundo algumas lideranças, o Estado de Rondônia, através do ainda governador Ivo Cassol teria se prontificado a remanejar estas famílias, o que até hoje não aconteceu. Os lideres comunitários já tentaram por diversas vezes uma reunião com o atual governador Confúcio Moura, mas não conseguiram êxito.
No documento enviado ao MPF – Ministério Público Federal, os moradores reconhecem que estão dentro da área afetada pela FLONA e garantem que estavam aguardando uma remoção por parte do governo do estadual.
O documento enviado ao MPF também pedem a intimação dos integrantes desta força tarefa para que respondam por atos criminosos contra a humanidade e contra a inviolabilidade das residências garantidos pela constituição brasileira.
Um grupo de moradores promete voltar novamente nesta quarta-feira (13) ao palácio Getulio Vargas e aguardar “sem pressa” na ante-sala do governador uma audiência com o mesmo. VEJA ABAIXO MAIS UM DEPOIMENTO DE MORADOR DA FLONA --VIDEOS ACIMA

Uma ocorrência policial e um oficio endereçado ao Ministério Público Federal relatam um suposto abuso de autoridade e pressão psicológica a agricultores remanescentes na Floresta Nacional do Bom Futuro, localizada em Porto Velho, capital de Rondônia.


No último dia 10 de fevereiro, adentrou na delegacia de Policia Civil em Buritis, município do interior e limítrofe com a Flona Bom Futuro, o agricultor Salvador da Cruz Filho, presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores Rurais do projeto Rio Pardo, relatando que a comunidade está revoltada por uma ação desencadeada pelo Batalhão de Polícia Ambiental e servidores do ICMIBIO – Instituto Chico Mendes, que aproveitando da ausência dos moradores, derrubaram casas e outras instalações de ocupantes de lotes dentro da Flona. Segundo o B.O. 697/2011, os integrantes da ação policial ambiental munidos de motoserras destruíram as casas, sendo que em algumas teriam usado camionetes com corda para derrubar os barracos. Salvador disse também que em outras ocasiões, foram chamados de vagabundos e ameaçados com prisão no “Urso Branco”.

A área que está sofrendo a desocupação de moradores para recomposição da FLONA já foi objeto de litígio, chegando inclusive ao bloqueio do canteiro de obras da Usina de Jirau por parte dos moradores do povoado de Rio Pardo, finalizando com um acordo firmado de permuta de áreas entre o Governo Estadual e Federal, através da lei federal 12.149/2010.

O Estado de Rondônia passou para a União a unidade de conservação do Rio Vermelho I e II, em troca com uma área de mais de 180 mil hectares ocupados há mais de uma década por centenas de famílias na Floresta Nacional do Bom Futuro.

Passados quase dois anos, ainda há famílias dentro da área da Floresta Nacional e reclamam que ficaram fora do acordo. Segundo algumas lideranças, o Estado de Rondônia, através do ainda governador Ivo Cassol teria se prontificado a remanejar estas famílias, o que até hoje não aconteceu. Os lideres comunitários já tentaram por diversas vezes uma reunião com o atual governador Confúcio Moura, mas não conseguiram êxito.

No documento enviado ao MPF – Ministério Público Federal, os moradores reconhecem que estão dentro da área afetada pela FLONA e garantem que estavam aguardando uma remoção por parte do governo do estadual.

O documento enviado ao MPF também pedem a intimação dos integrantes desta força tarefa para que respondam por atos criminosos contra a humanidade e contra a inviolabilidade das residências garantidos pela constituição brasileira.


Um grupo de moradores promete voltar novamente nesta quarta-feira (13) ao palácio Getulio Vargas e aguardar “sem pressa” na ante-sala do governador uma audiência com o mesmo. VEJA ABAIXO MAIS UM DEPOIMENTO DE MORADOR DA FLONA --





























The Author

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Morbi eu sem ultrices, porttitor mi eu, euismod ante. Maecenas vitae velit dignissim velit rutrum gravida sit amet eget risus. Donec sit amet mollis nisi, nec commodo est.

Nenhum comentário:

Postar um comentário