
Aviões não tripulados do Brasil começarão a operar no espaço aéreo boliviano a partir de setembro. O objetivo é que as aeronaves ajudem no combate ao tráfico de cocaína na fronteira da Bolívia com o Brasil, Peru e Paraguai, conforme informou nesta terça-feira, 05 de julho, o vice-ministro da Defesa Social e Substâncias Controladas da Bolívia, Felipe Cáceres.
De acordo com reportagem publicada no site do Agencia Boliviana de Informações (ABI), o vice-ministro disse que a luta será fortalecida em pontos fronteiriços como Corumbá-Puerto Suárez; Cáceres-San Matías; Guajará-Mirim-Guayaramerín e Epitaciolândia-Cobija.
“No marco do plano de ação firmado entre Brasil e Bolívia definiu-se que aviões não tripulados do Brasil fariam o controle do espaço aéreo a partir de setembro”, declarou o chefe Antidroga.
Ele se refere ao acordo de cooperação assinado entre o ministro da Justiça do Brasil, José Eduardo Cardozo, e o ministro de Governo da Bolívia, Sacha Llorenti, em março deste ano, quando os representantes do Executivo visitaram regiões de cultivo da coca na Bolívia e a região de fronteira, na cidade boliviana de Puerto Suárez. Na oportunidade, autoridades locais puderam expor aos ministros, de forma resumida, a situação fronteiriça, entre elas, o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha de Oliveira; o prefeito de Ladário, José Antonio Assad e o secretário de Segurança e Justiça de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini.
Os aviões não tripulados que vigiarão o espaço aéreo da Bolívia serão controlados por militares da Força Aérea Boliviana, conhecidos como “diabos vermelhos”.
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