A enorme demanda nos atendimentos do pronto socorro estadual João Paulo II deixou clarividente a urgente necessidade da construção de um pronto socorro municipal de médio ou grande porte, isso facilitaria o tratamento aos pacientes de média e alta complexidade, que por muitas se vêem tendo de esperar por dias para serem atendidos de forma completa e eficaz.
Se o problema era a falta de dinheiro, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, tratou de resolver o problema e disponibilizou aos cofres do município a “bagatela” de R$ 5.400,000,00 (Cinco Milhões e Quatrocentos Mil Reais) para a construção de três UPA (Unidade de Pronto Atendimento), essas UPAs simplesmente desafogariam o João Paulo II e melhorariam consideravelmente os problemas da saúde em Porto Velho.
Essas unidades iriam funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana e teriam a capacidade para atender 400 pessoas cada uma. Todas teriam uma equipe interdisciplinar de profissionais na área da saúde. No caso da UPA que está sendo construída na Zona Leste de Porto Velho ela teria 1.695,83m² de área construída.
Rapidamente as obras iniciaram, a empresa contratada foi a BS construtora. O início da construção das UPAs, no começo de 2011, coincidiram com o alarde feito nos noticiários nacionais onde mostravam a situação de penúria da saúde na capital de Rondônia, todos os veículos de comunicação deram total ênfase ao começo das obras, enfim parecia que tudo iria se resolver, pois já tinha o dinheiro e a construtora ja estava em pleno funcionamento.
FALIU
Hoje estamos em meados do mês de abril, uma equipe do Rondoniaovivo, foi até o canteiro de obras da UPA da zona Leste de Porto Velho, uma das mais necessárias e aguardadas pela a população, porém o que foi visto no local e desolador até para os mais pragmáticos com o sistema político atual da capital rondoniense.
Hoje estamos em meados do mês de abril, uma equipe do Rondoniaovivo, foi até o canteiro de obras da UPA da zona Leste de Porto Velho, uma das mais necessárias e aguardadas pela a população, porém o que foi visto no local e desolador até para os mais pragmáticos com o sistema político atual da capital rondoniense.
Não existe obra, o canteiro está abandonado, a empresa responsável pela obra, a construtora BS, não atende as ligações da redação do Rondoniaovivo. Informações concretas dão certeza de que a BS construtora está falida mesmo com os muitos contratos firmados na capital, inclusive a empresa já teria fechado as portas em Porto Velho, deixando para trás uma série de obras inacabadas e dividas com funcionários. A UPA que era para estar terminada em meados do mês de maio de 2011 ainda não passou de pilastras fincadas no chão. Com a a falência da empresa construtora, as UPAs devem atrasar em pelo menos um ano na sua conclusão.
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