4 de novembro de 2013

Vítima de acidente de ônibus no RS é sepultada em Maximiliano de Almeida

Familiares e amigos se despediram de Ana Cláudia Orlando, de 26 anos.
Outras três pessoas morreram, e mais de 20 seguem internadas.


Foi sepultado pouco depois das 10h desta segunda-feira (4) o corpo de uma das quatro vítimas do acidente com ônibus em Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, que deixou cerca de 40 feridos no domingo (3). Familiares e amigos se despediram de Ana Cláudia Orlando, de 26 anos, no Cemitério Municipal de Maximiliano de Almeida, na região do Alto Uruguai.

Emocionado, o marido de Ana Cláudia, Francisco Silva, disse que ele e a mulher haviam inaugurado uma loja há pouco tempo. "Estávamos começando a tentar a vida de empresário, temos a loja há uns dois meses. Ela tinha viajado para comprar mercadorias", lamentou.

Junto com Ana Cláudia, viajavam uma cunhada e um sobrinho que sofreram ferimentos, mas não correm riscos. O marido não viajou com os familiares. A vítima completou 26 anos no sábado (2).

Segundo os hospitais que atendem pacientes do acidente, em Passo Fundo, 24 pessoas seguem internadas no total. No Hospital São Vicente de Paulo seguem 17 feridos, sendo três deles em estado grave. Cinco pacientes receberam alta pela manhã. Já no Hospital da Cidade estão outros sete, dois em estado grave. Três receberam alta nas últimas horas.

O acidente
O ônibus voltava do Paraguai e ia em direção à Nova Prata, na serra gaúcha. Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar, o motorista perdeu o controle perto de uma ponte sobre trilhos, no km 3 da rodovia ERS-135, e caiu em um barranco.

De acordo com a empresa Turis Prata, o ônibus saiu do Rio Grande do Sul na sexta-feira (1) à noite e retornava na manhã deste domingo (3) depois de passar o sábado no Paraguai.

Investigação policial
A delegada responsável pelo caso, Rafaela Weiler, diz que a ocorrência deve chegar à Delegacia de Pronto Atendimento de Passo Fundo ainda nesta manhã. O documento deve ser repassado pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar.
Será instaurado um inquérito por homicídio culposo. Testemunhas e sobreviventes serão ouvidos ao longo da semana. O tacógrafo do ônibus já foi encaminhado para análise da perícia, que deve apontar a velocidade do ônibus.



Fonte: Portal G1

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