18 de agosto de 2011

Cassol diz que falta pulso ao governador Confúcio para administrar o Estado




Sem fugir da sua marca que caracterizou o seu governo durante os 08 anos, o senador Ivo Cassol (PP) não poupou severas criticas ao governador do Estado Confúcio Moura (PMDB) e sobrou ainda para a ex-senadora Fátima Cleide. Com sua língua afiada o senador Ivo Cassol concedeu entrevista na Rondônia FM de Ouro Preto do Oeste na manhã desta terça-feira (26) tendo como ancora o radialista Willians Soares, quando soltou o verbo acusando o governador Confúcio Moura de não ter pulso para administrar o Estado ao permitir que os seus secretários conduzam suas respectivas secretarias como se fossem o gestor e não devendo satisfação ao chefe do Poder Executivo Estadual. Na visão do senador Cassol cada secretário de Estado faz o que quer na sua pasta.
Cassol disse que tem em mãos uma pesquisa no qual revela que o índice de criminalidade no Estado aumentou em 40% em relação ao ano de 2010, fato este creditado segundo o senador Cassol a falta de apoio que as Policias Civil e Militar vem tendo no atual governo estadual. Cassol acusou o governador Confúcio Moura de ser omisso quanto a realidade vivenciada no setor da segurança pública e saúde. “Tenho presenciado muitas delegacias e quartéis sem viaturas, sem comunicação em todo o Estado, enquanto os números da violência são maquiados. Na saúde o caos continua no João Paulo II (Hospital estadual em Porto Velho), aonde até mesmo o necrotério vem sendo usado para acomodar os doentes que estão espalhados por todo o prédio mostrando que a saúde em Rondônia vai de mal a pior e pelo andar da carruagem não tem uma luz no fim do túnel”, disparou com sua língua afiada o senador Ivo Cassol.
Cassol fez uma referencia quanto ao programa Estradão, segundo o senador quando assumiu o governo do Estado em janeiro de 2003, recebeu uma herança maldita. Cassol disse que não tinha uma máquina e hoje o atual governador Confúcio Moura herdou um Estado com boas condições de governabilidade com máquinas novas o que possibilitou dar continuidade ao trabalho iniciado na sua gestão.
Cassol falou sobre as vaias recebidas durante a visita da presidenta da República Dilma Rousseff no último dia 05/07 na cidade de Porto Velho. Cassol disse que tudo foi armado pela ex-senadora Fátima Cleide a quem o senador acusa de querer a qualquer custo tomar a sua vaga no senado federal. “Estava preparado para todo aquele circo armado por uma pessoa que teve a metade dos meus votos para o senado federal e que não aceita o resultado das urnas. Toda vez que eles (petistas) me vaiava Eu (Cassol) me levantava e tirava o meu chapéu não sou homem de me acorvadar ainda mais quando se trata de uma baixaria armada por uma pessoa que não tem credibilidade perante o povo”, afirmou o senador Ivo Cassol referindo a ex-senadora Fátima Cleide.
Nas palavras do senador, o governo de Confúcio sofre do mal da “torre de babel”, cada secretário tem linguajar próprio, ato próprio, faz próprio, mas nenhum tem programa de trabalho. Cadê o programa de governo dito e retido na campanha eleitoral e o levantamento feito durante os noventa dias antes de tomar posse, feito por sua equipe, indagou Cassol, e finalizou dizendo que, no governo Confúcio tem vários governos dentro de um governo. Um governo que manda o seu cunhado Assis e sua irmã Cira Moura, um governo fatiado para cada partido que integra o governo, o PDT, DEM, PT, PCdoB e o próprio PMDB que tem várias alas. Esses partidos, internamente vivem disputando espaço e benefícios, partidos que internamente não se entendem e que querem somente obter vantagens patrimoniais, sem se preocupar com a coisa pública, é um verdadeiro desastre, sob o ponto de gestão pública.
FONTE: GUAJARÁ NOTICIAS

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