24 de agosto de 2011

Prefeitura faz entrega do 1º Jornal Escolar do Município


O Palácio Pérola do Mamoré foi palco de mais uma vitória alcançada por funcionários e alunos da rede de ensino municipal de Guajará-Mirim. Com a presença do Prefeito Municipal Atalibio José Pegorini, Secretária Municipal de Educação, Sandra Morais, Representante do Instituto Camargo Corrêa, Aldeniza Souza, funcionários, alunos e professores, a Secretaria Municipal de Educação lançou os primeiros exemplares do Jornal Escolar, desenvolvido por alunos e professores.
A solenidade aconteceu na manhã do dia 12, onde todos os presentes puderam prestigiar e conhecer o trabalho produzido em equipe. A SEMED lançou oficialmente os primeiros exemplares. Cada escola municipal urbana e rural produziu material e editou o jornalzinho em sua escola. Além disso, o Município de Guajará-Mirim foi o primeiro a lançar, em nível nacional, o Jornal Escolar Indígena na língua de sua origem.
A Secretaria Municipal de Educação teve apoio do Programa Escola Ideal, do Instituto Camargo Corrêa. “O Jornal Escolar é resultado do ótimo trabalho desenvolvido em parceria com a Comunicação e Cultura”, falou a Secretária Municipal. “O Programa Escola Ideal vem ajudando o trabalho das escolas da rede municipal de Guajará, melhorando o aprendizado dos alunos através dos projetos desenvolvidos, inserindo também a comunidade no espaço escolar”, concluiu Aldeniza.
O Prefeito Municipal agradeceu, emocionado, o trabalho realizado pela Secretaria: “Quero aqui, registrar minha grande admiração ao esforço desmedido da SEMED, principalmente do resultado alcançado pelo trabalho em equipe realizado por alunos e professores. Essa experiência irá gerar muita aprendizagem. Guajará-Mirim é privilegiado por mais uma grande realização e devemos tudo isso a todos vocês”, agradeceu.
No Brasil foi feito um grande esforço para grafar as línguas indígenas, que são parte de uma cultura oral. Porém o uso escrito dessas línguas continua a ser pequeno, mesmo dentro das comunidades, por falta de suportes de leitura e de práticas de uso social. O jornal escolar na língua ancestral pode ser um importante reforço na luta pela sobrevivência desse patrimônio cultural.
FONTE; O MAMORÉ

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