26 de setembro de 2011

Homem tem mais de 50 filhos com a mulher, a cunhada e a sogra


Aos 90 anos, Luiz Costa de Oliveira revela ainda que teve filhos com outras mulheres. Dos 50 filhos oficiais, apenas 30 sobreviveram e deram mais de 100 netos ao sultão do Nordeste e suas mulheres.


Lá no sertão do Rio Grande do Norte, existe um agricultor aposentado que vive como um sultão das Arábias. Ele tem três mulheres e 50 filhos. O sultão sertanejo virou até personagem de literatura de cordel.

Luiz Costa de Oliveira volta da caminhada diária, na cidade de Campo Grande, a 260 quilômetros de Natal, e, aos 90 anos de idade, continua em forma. “Mulher foi a coisa mais bem feita que Deus deixou no mundo. Foi a mulher”, disse.

Ele fala com autoridade. Aos 56 anos, quando ficou viúvo da primeira mulher, já tinha 17 filhos. Seu Luiz se casou, então, com Maria Francisca. Ela tinha 16 anos quando teve o primeiro filho.

Maria Francisca deu mais 17 filhos ao sertanejo. É aí que a história começa a ficar diferente de tantas outras. Durante os períodos de gravidez de Maria Francisca, a irmã dela, Ozelita, foi viver na mesma casa para ajudar a cuidar das crianças. Ozelita não resistiu aos encantos do Seu Luiz e teve 15 filhos com ele. Depois, ele ainda teve mais um filho, desta vez com a sogra.

Dona Francisca Maria, sogra de Seu Luiz, tinha chegado para ajudar as filhas Maria Francisca e Ozelita. Na casa sem luz elétrica nem camas, também foi levada para a rede do sultão.

O filho de Seu Luiz com a sogra é Dimas, que ainda recebe todo o carinho da mãe. “Sou filho da sogra e tio dos meninos”, comenta.

Antonio, um dos 50 filhos, fala do pai e como ele via a relação dele com a mãe, a tia e a avó. “A gente não tinha culpa do que tinha acontecido. Então, tinha que aceitar isso mesmo”, contou.

A filha mais nova de Seu Luiz Costa de Oliveira tem 14 anos de idade. Quando ela nasceu, ele já tinha 76. Foram 49 partos normais, em casa, com ajuda de parteiras. Apenas um, o último, foi cesariana.

A alimentação da grande família era à base de feijão, batata e macaxeira. Tudo colhido nas roças do sítio, onde os filhos acompanhavam o pai no trabalho, a partir dos 10 anos de idade. “Graças a Deus, nós fomos criados, as duas famílias, em uma casa só. Não somos desunidos, ninguém brigava. O que o velho dissesse era o que era. A palavra dele valia por tudo”, comentou Antonio.

Agora, encostado na porta da casa, Seu Luiz faz mais uma revelação: a conta não para nos 50 filhos. “Aí por fora, tenho mais”, afirma.

Seu Luiz fica irritado quando perguntado como ele conseguia levar tantas mulheres para a rede. “Eu não fiz nada. Eu peço, dá se quiser. Se não quiser, não dê”, declarou.

“Isso ainda são raízes do coronelismo ou da própria cultura, infelizmente, a cultura do machismo”, avalia o historiador Júnior Liberato.

Ao todo, 20 dos 50 filhos oficiais morreram. Os 30 sobreviventes deram mais de 100 netos a Seu Luiz e suas mulheres. Nem contando nos dedos eles sabem o número exato de netos.

Parte da família de Luiz Costa de Oliveira ainda vive na cidade de Campo Grande, que tem menos de dez mil habitantes. Os filhos e netos sempre visitam o patriarca. A fila é para tomar a benção ao sultão sertanejo. A história dele já é cantada em verso e prosa na região: “É o sultão sertanejo / Que nunca saiu do mapa / Fez carinho em mulher bonita e criou filho com garapa / Tem mais de 50 filhos e nem a sogra escapa”. 

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